Com apenas um disco de estúdio e vários singles lançados, o novo álbum de Matuê está à caminho. Cantor garante que vai ser “diferente de Máquina do Tempo” (lançado em 10 de setembro de 2020).
Em entrevista recente à Rolling Stone Brasil, o rapper de Fortaleza desabafou sobre os próximos planos depois realização do Plantão Festival (que aconteceu na noite da última quinta-feira (20 de baril). “Já tenho uma boa quantidade de músicas. Dessa vez, ele é um pouco diferente de Máquina do Tempo, o qual foi muito vibe e doideira. Nesse próximo, quero passar uma mensagem, trazer algo valioso para os meus fãs, algo que possa fazer uma diferença na vida deles. É um disco que tem sentimentos complexos.”
“Normalmente, nas músicas, a gente tem uma gama de sentimentos bem comuns. Dentro do rap, a gente tem a vitória, a ostentação, a dificuldade e outros temas que são mais comumente abordados. E dentro desse disco eu trouxe sentimentos diferentes, que dificilmente são falados.”
Além disso, ele revelou no Podpah alguns detalhes do novo álbum, como o nome 333 – Salve Todos – o qual deve contar com colaborações de Teto, Wiu, Veigh e Monkey Jhayam. De acordo com o cantor, o segundo álbum está 60% pronto e tem previsão para sair no final de 2023.


Matuê explica o longo intervalo entre um álbum e outro
Com milhões de reproduções nas plataformas de streaming de música, todo mundo imaginava que Matuê lançaria outro álbum pouco tempo após Máquina do Tempo. Entretanto, ele passou por uma certa dificuldade no processo artístico:
“É interessante você ver que o período mais fértil de um artista, normalmente, é antes dele estourar. Depois disso, as coisas se complicam muito mais porque vem uma crítica, as dificuldades, lidar com os negócios, com o estilo de vida que muda drasticamente (de estar na estrada e longe de casa).”
Ainda assim, Matuê conseguiu reestruturar sua carreira: “Atualmente, o meu objetivo é fazer menos shows, porém melhorar a qualidade deles, engrandecer o espetáculo com cenografia e banda, por exemplo. Também quero ter uma execução e um som cada vez melhor e mais tempo para estar no estúdio e em casa. Então, eu diria que de um ano para cá houve uma revolução dentro da minha da minha relação com a música.”