Após dois anos de seu álbum de estreia, “De Primeira”, Marina Sena volta mais pop, sexy e cheia de atitude no novo disco “Vício Inerente”.
Em 2021, ela se tornou um verdadeiro fenômeno da música brasileira ao emplacar hits como “Por Supuesto”, vencer três categorias do Prêmio Multishow e ser indicada duas vezes ao Grammy Latino.
A mineira, que hoje vive em São Paulo, acaba de lançar seu segundo álbum pela Sony Music e promete abalar o mercado fonográfico. Sendo assim, o disco, produzido pelo namorado, Iuri Rio Branco, continua com a mesma autenticidade e sensualidade da cantora.

Entenda o processo de composição do novo álbum
“O balé, que agora tenho nos shows, me influenciou na forma de criar. Hoje preciso ver o que quero cantar e o que quero dançar. Por isso, comecei muitas músicas pelo beat. Eu e Iuri, como moramos juntos, ficávamos na imersão criativa. Eu compunha e produzia com ele ao mesmo tempo.”
Sobre as críticas do lançamento do single “Tudo pra Amar Você” com vídeo de dancinha
“As pessoas não lembram ou não prestam atenção. Mas quando lancei “Me Toca”, do primeiro álbum, também fiz dancinha. Sempre gostei. E essa é uma coreografia elaborada. É arte. “Ah, tem gente que não gostou tanto de ‘Tudo pra Amar Você’.” Tudo bem. Mas que ela é boa é. É foda. E vão ter que aceitar.”
Questiona sobre se sentir segura e confiante com seu trabalho, Marina responde:
“Com relação a Marina Sena artista, tenho muita confiança, sim. Já com a questão de beleza, blá, blá, tenho diversos problemas. Se chegarem para mim e disserem que sou feia, vou para o quarto chorar. Me abala. Mas se falarem que canto mal, vou dizer: “Você não sabe de nada! Eu canto pra caramba!” Tenho muita certeza que sou uma baita artista, cantora e compositora. A opinião das pessoas não define o que acho de mim como artista.”
Saiba como ela lida com a pressão de emplacar novos hits
“Sinto a cobrança, as pessoas esperam que eu me mantenha em alta. Me cobro também. Mas, quando raciocínio, tiro a camada de ego da frente e volto para o coração da artista, não me martirizo. A solidez de uma carreira não tem a ver com hit. Meu objetivo é ter uma base de fãs que compartilha comigo uma história, uma estética, uma sonoridade. Isso me interessa mais do que hitar. Mas, se hitar, não vou reclamar. E vai ser natural.”
Surgimento da sensualidade no novo álbum
“É engraçado, porque descobri o que era sensualidade depois. Para mim, é tão natural agir assim. Quando vejo, estou sensualizando [risos]. Mas as músicas desse álbum são bem sensuais, têm sempre um flerte, um jogo. Trago essa ideia do jogo. Até porque estou viciada em baralho.”
Créditos: Entrevista publicada pela Marie Claire